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O propósito de João

  • Foto do escritor: Andersonn Prestes
    Andersonn Prestes
  • 8 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

Acordava sempre no mesmo horário depois de uma boa noite de sono. Morava no pé do farol, no mar distante, com areia fina e tenra. Tomava o café preto com alguns pães quentes. Desfrutava algumas páginas do romance e organizava o lugar. Ia até a vegetação costeira olhar os pássaros e ver se estava tudo bem. Quando o relógio marcava 18h chegava o momento de ligar o farol, iluminar o mar e guiar os marinheiros. Sentia-se orgulhoso por servir à lua e aos homens. Sentia-se importante por desempenhar tarefa simples, mas iluminadora. Era o que precisava, no final do oceano, para ter uma noite tranquila.

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