O presente do lugar
- Andersonn Prestes
- 5 de jan. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de ago. de 2024

Era cinco da manhã. Acordara cedo para ver o sol nascer e aproveitar todo o dia que demoraria a se pôr. Avistou o vale, desceu a rua e tomou o rumo da volta. Como combinado, encontrou João, e se perderam entre as ruas trafegáveis. O presente se fazia fácil e oportuno. Nenhum pensamento nisso, daquilo ou na tarefa a qual nunca sabe se está por vir. O mistério da inoperância e aquilo que ‘quase é’ desafia o presente. João falava de futebol e das Marias que cercavam o lugar. Riram comendo sem saber o porquê, caminharam sobre as ruas e terminaram o reconhecimento do lugar.
O sol se pôs na certeza de que viver é um dia de cada vez.
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